O vigilante de rua Valderi Lúcio de Medeiros foi condenado há 14 anos e dois meses de prisão nesta segunda-feira, 07 de março de 2022, por ter matado com tiro à queima roupa, sem motivo, o cabeleireiro Leonardo Borges da Silva, o Leozinho, de 22 anos, em agosto de 2020.
O crime foi praticado por pura maldade, segundo os familiares e amigos que estavam no local, comoveu a população do Grande Alto São Manoel. Leozinho trabalhava e morava no bairro Planalto 13 de Maio e no dia que foi morto estava com amigos no Espetinho do Major, que fica localizado na Av Presidente Dutra, no Alto de São Manoel.
Dias após o crime, com testemunhas se sentindo intimidadas, Valderi Medeiros se apresentou na Delegacia de Plantão, acompanhado com uma advogada. Apesar de ter sido perguntado pelo delegado, escolheu ficar calado, para só falar sobre o caso em juízo.
Como o acusado Valderi Medeiros ameaçou testemunhas no local e fugiu do distrito da culpa, a Justiça decretou a prisão preventiva, que foi cumprida pela Polícia Civil na cidade de Tibau no dia 16 de setembro de 2020. Preso, o suspeito foi levado a presença do juiz da 1ª Vara Criminal de Mossoró, Vagnos Kelly.
Enquanto aguardava julgamento, o acusado ficou preso a disposição da justiça no CDP de Apodi. O início dos trabalhos do Tribunal do Júri Popular ocorreu as 10 horas no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, com a presença das partes e também dos familiares da vítima, que cobram da Justiça uma condenação justa.
Durante o julgamento, o presidente do TJP sorteou sete jurados representantes da sociedade mossoroense, tendo ao seu lado o advogado de defesa Francisco de Assis e o promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins, que conhece bem o caso.
Houve o depoimento das testemunhas tanto de acusação como de defesa. Em seguida foi tomado o depoimento do réu Valderi Medeiros que foi condenado há 14 anos e dois meses de prisão, incialmente em regime fechado.
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